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Brain Rot: O Impacto do Consumo de Conteúdo Superficial na Era Digital

O termo "Brain Rot", eleito como a Palavra do Ano de 2024 pelo Dicionário Oxford, traz à tona um problema cada vez mais evidente: o impacto negativo do consumo excessivo de conteúdos superficiais na internet. No Brasil, essa realidade já se reflete em números preocupantes, com quase 7 milhões de leitores perdidos nos últimos 4 anos, substituindo os livros pela rolagem infinita das redes sociais. Mas o que seria 'Brain Rot'?

Segundo a Oxford University Press, brain rot é definido como "a suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, especialmente vista como resultado do consumo excessivo de material (agora particularmente conteúdo online) considerado trivial ou pouco desafiador" . O termo ganhou destaque ao descrever os efeitos negativos do consumo exagerado de conteúdos de baixa qualidade na internet. O impacto no Brasil: uma geração que lê menos

No Brasil, essa realidade já se reflete em números preocupantes. A sexta edição da pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", realizada em 2024 pelo Instituto Pró-Livro, revelou uma queda significativa no número de leitores nos últimos anos. Muitos brasileiros têm substituído os livros pela rolagem infinita das redes sociais, o que levanta preocupações sobre os efeitos desse hábito na formação intelectual e cultural da população


Como o Brain Rot afeta nosso cérebro?

O consumo constante de conteúdos superficiais pode ter diversos efeitos negativos:

  • Memória: A exposição contínua a informações rápidas e fragmentadas pode prejudicar a capacidade de retenção de informações importantes.

  • Concentração: A prática do "doomscrolling" - rolar indefinidamente por conteúdos negativos ou irrelevantes - está associada à redução da capacidade de foco e atenção sustentada .

  • Saúde mental: O uso excessivo de redes sociais tem sido vinculado a sintomas de ansiedade, depressão e distúrbios do sono, especialmente entre os jovens .

O preço da superficialidade

Com a facilidade de acesso à informação digital, muitas vezes nós priorizamos a quantidade sobre a qualidade. Porém, consumir conteúdos rápidos e sem profundidade é como "alimentar" o cérebro com calorias vazias, uma dieta que, no longo prazo, prejudica nossa capacidade de pensar criticamente e processar informações complexas. E como reverter esse cenário? Aqui vão algumas dicas:

Pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença na qualidade do que consumimos:

  • Priorize leituras profundas: Dedique tempo para livros, artigos e conteúdos que desafiem sua mente.

  • Filtre seu consumo: Escolha fontes confiáveis e conteúdos enriquecedores que agreguem valor.

  • Crie momentos offline: Reduza o tempo em redes sociais e invista em atividades que estimulem a criatividade e o aprendizado.

  • Estabeleça limites para o uso de dispositivos: Utilize aplicativos que ajudam a monitorar e limitar o tempo de tela, promovendo um uso mais consciente da tecnologia.


Você está alimentando sua mente ou apenas rolando para baixo?

O que consumimos molda quem somos. E em um mundo onde a superficialidade está ao alcance de um toque, optar por profundidade e qualidade é um ato de autocuidado e crescimento pessoal.

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