Competências que a gravidez me ensinou
Faz um tempo que não apareço por aqui, portanto antes de começar de fato o conteúdo desse post preciso contextualizá-lo. Essa que vos escreve está, nesse momento (03/10/18), há 35 semanas grávida, encaminhando-se para o encerramento das atividades profissionais aqui pela Singulari e para o inicio de uma nova fase que foi tão aguardada.
Contextualização feita, vamos ao conteúdo. A descoberta e vivência da gravidez, até o momento, tem me ensinado bastante sobre os mais diversos assuntos. Alguns tantos voltados para o preparo para a vida com um novo ser humano – como educar, como alimentar, como dar banho e afins. E outros mais relacionados ao meu próprio desenvolvimento.
Abaixo compartilho cinco competências que a gravidez tem me ensinado:
Paciência: sem a menor dúvida é a competência que mais a gravidez testa. Pelo menos no meu caso foi. No meu planejamento de vida me tornar mãe sempre foi prioridade “0”, e há um ano e meio eu e marido decidimos que havia chegado a hora. E aqui começa o teste da paciência, aprendi que, por mais que eu quisesse, essa decisão não é minha. Existe uma força maior, cada um chama como quiser, eu chamo de Deus, e Ele é quem decide a hora. E olha leitor@, Ele realmente sabe a melhor hora. O segundo teste de paciência começou quando descobrimos a gravidez, por que não há absolutamente nada que você possa fazer para “agilizar” esse processo. Ela, gravidez, vai seguir sendo contada em semanas e cada uma delas acompanhada de seus marcos de desenvolvimento.
Resiliência: “capacidade de o indivíduo lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas” – essa aqui tenho quase certeza que as grávidas vão concordar. O exercício de resiliência é diário e fundamental para que possamos lidar com todos os palpites e opiniões (não solicitados) sobre os mais diversos aspectos da gravidez, desde o tamanho da barriga até a via de parto escolhida.
Empatia: só vivendo uma experiência para entendê-la em sua completude e complexidade. Tenho uma família um tanto quanto populosa, por isso já acompanhei algumas gravidezes, e achava que isso era suficiente para entender. Ledo engano. O olhar, respeito e admiração por aquelas que já viveram/estão vivendo esse processo mudou completamente. E olha que minha gestação tem sido bem tranquila. Valeu Deus!
Relacionamento intrapessoal: quantas conversas infindáveis eu tive comigo mesma. Uma busca contínua pelo autoconhecimento e autodesenvolvimento. Depois que entrei na Singulari descobri a importância desses dois processos para que possamos crescer e nos tornar pessoas/profissionais melhores. Ou seja, fazer isso por nós mesmos. A importância aumentou num nível absurdo quando me dei conta que teria um novo ser dependendo de mim para se tornar alguém nesse mundo.
Relacionamento Interpessoal: nunca foi uma habilidade muito forte minha, confesso. E ainda tenho um longo caminho para desenvolvê-la. Mas aprendi a importância de termos pessoas para nos acompanhar nesse processo. Tê-las o torna tão mais leve e divertido. Serei eternamente grata por todos participam dessa caminhada comigo: família, amigos, hubbers e tantos outros.
Importante dizer que essa é a minha experiência com a gravidez, é claaaaaaro que cada uma a vivencia de forma individual e singular.
Esse post tem um quê de “Até logo!”, mas é por um motivo maravilhoso.
Até a volta!
Rebeca Casanova Nogueira, mãe da Lua.